Não gosto de situações cômodas, apesar de fazer parte delas. Sempre preferi incertezas, juntar peças e ver o que se encaixava ao final. Já faz algum tempo que tento colocar algumas peças em seus devidos lugares, porém a cada dia que passa esse quebra-cabeça parece não ter um fim. E como a minha personalidade me entrega, esse meu jeito impaciente de ser, nos últimos dias, fechei uma caixa com essas peças dentro e disse "tanto faz", "já não estou mais nem aí".
Só que, mais uma vez, o meu jeito me entregou. Não consigo sair perdendo em um jogo. Especialmente em jogos assim, em que regras não existem. Não adianta tentar fugir ou me enganar, como deixar para trás algo que não consegui por completo? Não faz sentido. Sai correndo, busquei a caixa com todas as peças mal encaixadas, e disse a mim mesma que terminaria o que deveria ter sido feito há tempos.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
organiza(n)do.
Minha vida, na maioria dos dias, é como um pilha de latas em uma seção de supermercado. Sempre tudo em ordem, as latas todas empilhadas umas em cima das outras. Organizadas e alinhadas. Vez ou outra, porém, vem um menino arteiro e tira uma das latas de baixo da minha pilha de latas. A do meio! E, em questão de segundo, está tudo no chão. Impossível manter a pilha alinhada. É, está tudo desorganizado por aqui. Ando triste. A criança teimosa passou por aqui um dia desses e levou o que queria. Tirou uma lata e foi embora. Sei que vou ficar bem. As coisas sempre se ajeitam. Mas dá um trabalho danado organizar tudo de novo. Ter de pegar lata por lata e empilhar tudo de novo. Uma a uma.
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