quarta-feira, 29 de julho de 2009

do mundo das (ir)responsabilidades!

Quando eu era mais nova, sempre sonhei com os meus dezoito anos. Imaginava como seria a minha vida de quase adulta e me deliciava com os planos que fazia. Independência, essa era a palavra que mais aparecia nos meus planos. Pensei que caminharia, como cantou Caetano um dia, contra o vento, sem lenço e sem documento. E que minha vida seria regada a muita festa e que eu estaria cercada de amigos tão legais quanto eu sonhava em ser. Em meus planos secretos, os meus dezoito anos selariam a minha vida de cinema americano, em que tudo são flores e problemas são resolvidos como em um passe de mágicas. Aliás, problemas não faziam parte dos meus dezoito anos, isso é coisa de gente velha. Enfim, quem diria que agora, no auge dos meus dezoito anos, as coisas estariam como estão? Estou satisfeitíssima no conforto da minha casa, me sinto protegidíssima sob as asas do meu pai e não me vejo sem os mimos da minha mãe. Agora na posição em que me encontro, consigo entender que depender de alguém, de cuidados e proteção, não implica em não poder ser livre, entende? Eu vejo de forma clara que posso, sim, ser livre, mas depender de alguém. Complicado, né? Mas adolescentes tem dessas coisas, e eu não consigo me livrar dessa mania adolescente de complicar, mesmo que seja uma simples explicação (já comentei aqui que estou em uma fase "descomplica"? Então, na parte da explicações ainda não consegui). A parte do sonho em que eu estaria sempre em alguma festa diferente e com uma turma bem hardcore, como eu, eu não preciso nem comentar... troco fácil qualquer festa badalada por uma reuniãozinha com os famosos "poucos e bons". Agora que já estou com os meus quase dezenove, percebi que tem dias que por mais que esteja cercada de amigos hardcores (é só uma expressão, não tenho amigos hardcores, felizmente ou infelizmente, não sei), eu me sinto sozinha. E não são os amigos da festa que me arrancam da solidão, mas, sim, os daqui de casa, que sempre achei que, nos meus dezoitão, seriam os primeiros a serem deixados para trás. Estranho, né? Quando a gente é mais novo tem dessas coisas de achar que sair de casa é bom, que ser independente é largar tudo e viver de som e poesia. E a ilusão de que quando eu completasse os meus dezoito anos os meus supostos problemas iriam correnteza a baixo? Santa ignorância! Com os meus dezoito anos e meio os meus problemas não só não acabaram, como triplicaram. E a desvantagem é que eu não mais uma mocinha que pode dar birra e sentar no chão esperando que as coisas caiam do céu. Os meus dezoitos anos se transformaram em uma responsabilidade que eu sempre quis evitar. E eu que jurei que não me encaixaria nos padrões, que seria rebelde até o fim, estou jogando a toalha e hasteando a bandeira branca. É isso, quero paz. Nada de planos de fuga, de manifestações e de maluquices pré-adolescentes regendo a minha vida.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Viver pra contar!

Acho que se me perguntassem como eu me sinto hoje, eu diria com todas as letras que me sinto VIVA. Me sinto viva porque mais do que nunca estou vendo o quanto minha vida vale a pena e o quanto pequenos gestos de doçura são suficientes para arrancar sorrisos imensos. É invejável a capacidade de algumas pessoas de deixar uma pessoa bem só com um sorriso. E é indescritível se sentir bem só de olhar para um sorriso especial. Resolvi dar o valor que cada um merece. A tal da reciprocidade, sabe? Parei de colocar um peso maior do que realmente pesa nos meus problemas. Não vale a pena supervalorizar uma situação que traz desconforto e se martirizar por um erro do passado. Isso eu aprendi na prática: reconheçamos nossas culpas, mas nos condenarmos por isso é pura bobagem. Não só não resolve nada, como aumenta nossa dor. E em relação a problemas, o melhor a ser feito é buscar a solução mais simples para resolvê-los. Também por experiência própria: sempre achei que caminhos mais longos e soluções mais drásticas eram mais eficazes, mas vai por mim, não é! Não adianta complicar. Pelo contrário, estou buscando, agora, descomplicar a minha vida. É isso: descomplicar!
Sei lá, uma sensação tão boa tomou conta de mim que tive que vir aqui escrever. Confesso, não é o tipo de coisa que eu gosto de escrever, mas eu sinto tão bem e tão viva que precisava deixar registrado isso aqui. Tem uma propaganda da coca-cola (apesar da minha "pulseira" ser da fanta) que diz assim: "contagie o mundo com o que você tem de melhor", então, deixo aqui o meu melhor sorriso. E um abraço pra Carol Lopes, uma das pessoas responsáveis por essa sensação boa que tomou conta de mim.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

encarar a vida com-(cor)-ação!
=)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Palavra de ordem: mudança!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tô cansada!

Caramba, é estranho pensar o quanto somos medíocres em algumas situações. E digo nós, porque isso é defeito de todo ser humano, nem o mais puritano de todos está livre da mediocridade em alguns casos. Estamos sempre julgando alguém pela aparência, sempre condendando e rotulando as pessoas. Estamos preocupados demais com o que acontece em nosso meio e acabamos nos esquecendo de nossas próprias atitudes. É incrível nossa capacidade de vigiar os atos alheios e nos esquecermos dos nossos. Se fulano de tal faz alguma coisa, lá estamos nós para tachá-lo de alguns nomes feios, e pior: estamos fazendo isso pelas costas. Não me isento de tais atos e nem livro ninguém também. Somos todos asssim: medíocres. Mas, para mim, ainda existem dois tipos piores: os que se conformam com a mediocridade e não buscam se livrar da mesma; e os que se dizem puritanos ou certinhos demais para isso. Explicando melhor a minha revolta com esses dois tipos... Tá certo, somos todos pequenos e medianos demais, mas, pera aí, se conformar com isso? Achar que estamos certo? Que essa "caretice, babaquice, essa eterna falta do que falar" é normal? Não, convenhamos, já é demais! Eu não suporto pessoas acomodadas, na verdade. Que se dão por satisfeitas por estarem em suas vidinhas mais ou menos, com seus papos mais ou menos e sua turma mais ou menos. Vamos lá, pessoal, sejamos, no mínimo, um pouco mais esforçados. Busquemos sair dessa vida mais ou menos. Não convém viver sempre uma vida de pouco prestígio. O outro tipo é, sem dúvida, o pior. Sempre tem aqueles que se julgam exemplos demais. São sempre os certinhos, os livres da culpa e do pecado. Não se enquadram em nenhum defeito existente e nem suportam comparações com meros mortais. Ah, me respeita! Esses são os piores, na maioria dos casos. São os que mais rotulam, os que mais julgam e os que mais condenam. Mas, lógico, sempre dando exemplos em público. "Não faço isso", "não como aquilo", "não suporto ele" (sic). Enfim, estão sempre certos. E, na minha opinião, são os mais medíocres. Afinal, eu não acredito em pessoas 100% bondosas e muito menos acredito em pessoas 100% verdadeiras. Cordiais, claro que temos que ser, mas há uma linha tênue entre a cordialidade e a falsidade. E a partir do momento em que os (falsos) puritanos rompem a linha, quem faz papel de ridículos - além de medíocres, claro - são eles. Que pena!
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Conforme havia prometido, quando tivesse assunto, postaria. E por esses dias a única coisa que anda tirando o meu sono é a mentalidade das pessoas. Meu Deus! Quanta bobagem. Como é que é? "I see STUPID people. All the time!" Enfim, bonitos, tenham um bom fim de semana, afinal, em tempo de férias, o fim de semana começa é na quinta-feira. Hahahaha! E, claro, juízo! :*

segunda-feira, 13 de julho de 2009

"essa eterna falta do que falar"

E aí, galera, beleza?
Tentei ficar longe daqui, mas eu realmente adoro ler o pessoal que acompanho e gosto de escrever minhas bobeirinhas aqui. Enfim, não vou me afastar daqui, conforme disse no post anterior. E senti vontade de escrever, mas ando totalmente sem assunto. Há um tempo, vi um curta-metragem em que o personagem principal disse que estava passando por uma crise temática. E acho que é exatamente por essa crise que estou passando. Não sei sobre o que escrever. Nunca fui muito boa para escrever textos lindos sobre o amor. Nem gosto de "textos auto-ajuda", acho isso muito Paulo Coelho e eu não sou muito fã dele, para falar a verdade. E, pra mim, não faz sentido falar sobre crises políticas, crises financeiras e toda essa vadiagem que está acontecendo no mundo (depois explico o motivo, em outro post). Enfim, não tenho assunto. E como diz o personagem do curta que vi: "Quem não tem o que falar, tem mais é que ficar calado". É isso aí! Quando eu tiver o que falar, volto aqui e escrevo algo postável. Enquanto isso, só duas dicas pra quem ler: Assistam e leiam "o menino do pijama listrado", estou completamente fascinada pela obra. E façam twitter! É, pessoal, tá bombando. Hahahaha! E me sigam. @tataisoliveira
No mais, é só isso.

Boa semana a todos.
Um beijo!=)