Eu sempre acredito que amanhã será o dia de mudar tudo de uma vez, de me assumir sem lacunas ou dúvidas, por completo mesmo. Só que o amanhã chega e me bate uma preguiça gigante de sair do meu espaço de conforto, porque é certo - ou quase certo - que ninguém vai entender o que eu quero dizer. E me dá um medo imenso de encarar o que é definitivo. E também porque é mais fácil, convenhamos, reclamar da vida do que torná-la mais leve e mais fácil. Hoje eu sinto saudade e nem sei dizer ao certo do que. É uma aflição louca, um mistura de vontade de chorar baixinho e sorriso escandaloso. Eu não sei enumerar meus motivos, mas alguma coisa me falta. Não sei se é só drama, mas as vezes sinto mesmo uma necessidade de alguma coisa que não sei citar. E Eu crio mil planos pra mim e eu mesma boicoto todos eles. A vida é tão cheia de ciclos e fases, não é? E eu me agarro desesperadamente ao conhecido. Eu evito mudanças drásticas, sabendo que são meus impulsos mais interessantes e busco o conforto da mesmisse. É ridículo, eu sei. Mas não há surpresas.
sábado, 21 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
do meu pensamento.
Vim para casa hoje pensando em tudo o que estava acontecendo na minha vida. E esse tudo dá idéia de uma alguma coisa muito vasta e complexa. Mas, na verdade, anda tudo muito tranquilo por aqui. Uma vontade imensa de cuidar mais de mim. O desejo de ser melhor para mim, melhor para os outros. Anda tudo muito tranquilo. Uma paz que parece não querer ter fim. Uma sensação de equilíbrio impagável. É, anda tudo muito tranquilo, pensei mais uma vez. Ando com umas expectativas boas, deixei alguns medos para trás, estou arriscando mais e até errando mais. E isso tem me feito muito bem. Errar não significa ser pior ou menos capaz. E aprendi a assumir meus erros. Isso também me fez um bem danado, por incrível que pareça. Estou tendo dias lindos. Mesmo que esteja quietinha, sem muito alarde e sem muita movimentação. Tenho escutado mais músicas que o normal - quase o dia todo, confesso -, lido mais que o normal e perdido menos tempo com superficialidades que antes eram necessárias.
Não estou passando por uma semana confortável, é verdade. Pensei em como toda essa correria da faculdade estava me afetando. E resolvi me abster das consequências ruins. Toda a tranquilidade que estava sentido não podia ser perdida por conta de uma semana mais corrida ou um problema mais complicado de se resolver. Decidi, então, considerar somente os bons frutos que essa correria toda daria. E vem dando. E dará! Não que esteja lendo auto-ajuda ou fazendo algum tipo de teste "viva a vida somente pelo lado bom", mas tenho percebido que não vale a pena ficar preso a pequenos deslizes e probleminhas pequenos (para enfatizar que é coisa pouca mesmo).
E não sei ao certo o porque de toda essa sensação boa, mas a vontade que tenho aqui dentro é de sair dando abracinhos e beijinhos em todos que me fazem bem. Mas ando corrida, como disse aqui. Então, queridos daqui, sintam-se abraçados e beijados. Quero contagiá-los com toda a minha ternurinha boa. E quero, acima de tudo, me deixar contagiar por todas as vibrações boas que venho recendo.
Um beijo aos que leem. E um beijo aos que talvez nunca lerão aqui, mas que me fazem um bem sem tamanho. Especialmente aqueles dos sorrisos bonitos e das panturrilhas malhadas! Brincadeiras a parte, boas vibrações e meus melhores sorrisos a todos que tem feito da minha vida um pouco mais colorida.
P.s1.: Sempre me arrependo desses posts que contam coisas sem muito sentido aparente. Mas precisava mesmo escrever algo aqui. E deixar um pouquinho de amor para os que estão abertos a ele!
P.s.2: SAUDADES!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
go ahead... and smile!
Confesso, me sinto muito idiota alguns dias da minha vida. O que posso fazer, no entanto, é olhar no espelho e dizer: ei, é assim mesmo. Felicidade não existe pra quem fica refletindo sobre o enorme abismo que ela representa. Enquanto não dá pra dormir tranquilo, durma preocupado mesmo. Enquanto não tem grana pra tudo, finge que deu tudo certo, aperta de um lado e malabariza de outro. Enquanto não dá pra ser quem a gente quer e, enquanto não nos livramos de todas as expectativas que criamos sobre nós mesmos, deixemos as cascas se incorporarem à identidade. Só me atendo ao que é essencial — continuar, simples assim. O resto é resultado. E seria de qualquer forma, mesmo se nos entregássemos à tristeza.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
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