segunda-feira, 4 de maio de 2009

Toda vez que abro aqui para escrever, eu penso em um milhão de coisas que eu poderia falar, mas, sei lá, hoje, especificamente hoje, estou com vontade de falar sobre você, "véi". De contar que, por mais que você fale que não, eu continuo acreditando que o John Mayer é o cara e que fará sucesso por longos e prazerosos anos. Vontade de falar que eu sou teimosa mesmo, que claro que eu sei que estou 93,2% do tempo errada quando estamos discutindo, mas que discutir com você é uma das poucas coisas que me fazem sorrir de verdade. De gritar aqui para você e para quem quiser ouvir que eu não sou dona da verdade, que esse meu ar petulante é, na verdade, para esconder que eu não tenho certeza de metade das coisas que eu falo. Mas, eu sei, eu passo um ar de cult decadente como ninguém. De falar para você, mesmo que você já tenha percebido, que como qualquer ser humano, eu sou cheia de falhas, de imperfeições e eu erro demais. Meu Deus! Como eu erro. Mas que esses meus erros não são nada comparados a minha vontade de acertar. Hoje estou com vontade de contar que eu, por mais que não pareça, choro muito sempre que escuto "the blower's daughter", do Damien Rice ou aquela "where true love goes", do Yusuf Islam. Aliás, eu choro com mais outras milhares de músicas, mas eu citei essas aí porque foram as que tocaram enquanto eu pensava em escrever aqui. E sabe do que mais? Eu quero colocar aqui que eu adoro quando você me chama de "meu bem", mesmo sendo a coisa mais falsa dos últimos tempos. E eu adoro mais ainda falar que você é um dos melhores amigos que eu tenho, porque se você odeia esse vocativo de "amigo", quem dirá de "um dos melhores amigos". E eu fico muito, mas muito bem sempre que penso que eu ganho de você em tudo, seja na adedonha online, no campo-minado do msn, no truco ou nas nossas discussões. E que ver você é ótimo e me faz acreditar que pessoas paradoxais são bem mais interessantes que as comuns. Sabe, me deu uma vontade louca de contar um milhão de planos, histórias, lições que eu tenho desde que conheci você, mas, sei lá, me bateu uma preguiça tão grande e um pensamento de que é expor demais a minha vida aqui, que eu não vou contar. Você sabe bem como eu sou, não é? Na mesma hora que eu tenho um milhão de coisas para falar, eu não falo nada. Mas eu sei que você entende, do seu jeito, mas entende, que por mais que eu não fale, nem faça, nós, de algum modo, estamos conectados. E isso ficou muito confuso, mas, fala sério, se não ficasse confuso e cheio de lacunas, não seria um texto sobre nós. Putz! Esse "sobre nós" ficou muito casal. E, convenhamos, nós já fomos de quase tudo, menos um casal. Então, não seria sobre você. Ah! E eu também continuo achando que Los Hermanos voltando é muito massa e que isso não atrapalhará o que já foi produzido por eles. É, tenho dito!

=)