Confesso que esse finalzinho de ano está me deixando ansiosa como nunca fico. Sério, sempre acho super normal mudanças de ano. Mas essa mudança 2009/2010 está me deixando curiosa, angustiada e cheia de planos. Curiosa com o que está por vir, angustiada com o que tem que ser deixado para trás - aquelas tradicionais faxinas no guarda-roupas, no coração e na alma - e cheia de planos bons pra 2010. Até aquelas listinhas de metas eu já fiz, acreditam? Acrescentei aos tradicionais planos - mais estudos, mais seriedade, ser uma pessoa melhor - algumas coisinhas que nunca tinha parado pra pensar... Decidi que em 2010 eu quero brigar menos. É, fui olhar o meu história de discussões e, putz, quanta coisa inútil. E também quero escrever mais. Não só aqui, mas coisas diferentes, como por exemplo, sobre a sociedade de corte na idade moderna. Aham, quero escrever um artigo sobre isso. Incluí também nos meus planos para 2010 perder menos tempo na internet. Dei atenção demais a coisas bestas aqui na internet e, quer saber? Não valeu a pena! Faz parte das metas esquecer também as coisas que não valeram a pena em 2009. Mas essa eu já sei que é muito difícil de cumprir. Convenhamos, tem coisa mais complicada que esquecer? Especialmente quando se é teimosa e não se quer esquecer. Ah, mas pera aí, isso aqui tá muito final de ano. E nem é Natal ainda. Aliás, é véspera de Natal. Véspera de Natal me deixa meio esquisita, com vontade de abraçar muita gente e desejar coisa boa. Vou parar de falar de 2009/2010. E nem vou falar de Natal. Esse tipo de texto é, geralmente, bom quando escrito por quem sabe. E eu não sei. Gosto daqui só pra escrever coisinhas bestas. E sempre acabo falando demais e demais, percebem? Enfim, deixe-me encurtar esse texto... E tentar dar algum sentido a ele (com carinha de Oo') . Então, a todos um Feliz Natal. Que seja realmente um (re)nascimento de Deus em nossas vidas e que Ele nos ilumine e nos conceda serenidade e paz. E um Feliz Ano Novo (com maísculas mesmo) a vocês. Que fiquem as boas lembranças, a saudade de 2009 e que entrem em 2010 ainda mais abençoados e iluminados.
É isso, amados.
Um beijo a todos, vejo vocês em 2010.
=*
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
simples!
"Sem explicação, ordem e motivo, me arde uma alegria, que não aceita ser felicidade, porque a felicidade é uma palavra muito longa e a alegria tem pressa. Não sei se é uma alegria herdada, uma alegria que esbarrou em mim e que me salvou de ter pensado demais para devolvê-la. Uma alegria que é muscular, como se o ar fosse uma guitarra encordoando o ar, e houvesse um amor me pedindo para falar baixo nos ouvidos ou uma criança me chamando pelo apelido que esqueci. Uma alegria sem dono, que poderia ser uma ovelha de água, uma orelha de mar, um poço com hálito de café, uma figueira entranhada de pedras, o barulho alaranjado do portão que denuncia a visita, a tosse do fogo, as ervas e suas cartas datilografadas sem acento. Uma alegria de deitar na grama e sentir que está molhada e não se importar com a roupa orvalhada e não se importar com a hora e com os modos, uma alegria que é inocência, mas sem culpa para acabá-la. Uma alegria que é descobrir os objetos no escuro. Uma alegria repentina, que me faz entortar o rosto para rir, que não me faz pôr a mão na boca com medo dos dentes, que me impede de me proteger. Uma alegria como um tapete que fica somente curtido no centro. Uma alegria de ficar com pena dos anjos e de suas asas pesadas como duas montanhas nas costas, suas asas como dois irmãos brigando em dia de chuva. Uma alegria de barca, que é empurrada ao seu início. Uma alegria de perceber que quanto mais gasto o tempo com os outros mais sobra para mim. Alegria de vida barata e da morte cara. Uma alegria sem saber para que serve, para onde vai, com as iniciais de xícara antiga. Uma alegria que não volta para a estante porque não saiu de nenhum livro lido. Uma alegria que se antecipa e faz sala ao quarto. E quase me faz acreditar que sou possível."
Fabrício Carpinejar
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
smile for me.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
em ritmo de férias!
sábado, 12 de dezembro de 2009
esquecer lembrando.
sabe quando você tem aquela sensação de que está esquecendo alguma coisa, mas não volta para conferir e, quando se dá conta, você realmente esqueceu uma coisa muito importante? pois é! o pior de tudo é quando você volta para buscar a coisa e ela não está mais lá. a gente fica com uma cara de tacho, né?
p.s.: um beijo com cara de tacho pra vocês! :*
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
das minhas lembranças
Deitada no meu quarto de todos os dias tive saudade dos meus sonhos. Daqueles bem óbvios, dos possíveis.
Lembrei que já julguei ter laços resistentes ao vento, mas que se perderam com a primeira ventania que veio. E lembrei das vezes em que tive forçar pra mudar o mundo. E não mudei.
Lembrei que já julguei ter laços resistentes ao vento, mas que se perderam com a primeira ventania que veio. E lembrei das vezes em que tive forçar pra mudar o mundo. E não mudei.
Lembrei das inúmeras vezes que falei quando deveria ter me calado. E de outras em que fiquei calada quando o mais certo era ter "rasgado o verbo".
Lembrei de todas as desculpas que usei pra não ligar, pra não mandar o que tinha escrito. E de tantas outras que inventei pra não dizer que gostava, que gostei. E dos perdões que não dei. E dos que não pedi.
Lembrei das inúmeras razões que criei pra não ir embora e das outras que acreditei pra poder ficar.
Lembrei do tempo em que o tempo não passava. E que tudo parecia estar exatamente igual.
E foi lembrando que vi chegar ao fim mais um dia. Um dia normal. Um dia apenas com um bocado de sonhos adormecidos.
P.s.: João Paulo, um beijo!
sábado, 21 de novembro de 2009
"no surprises and no alarm"
Eu sempre acredito que amanhã será o dia de mudar tudo de uma vez, de me assumir sem lacunas ou dúvidas, por completo mesmo. Só que o amanhã chega e me bate uma preguiça gigante de sair do meu espaço de conforto, porque é certo - ou quase certo - que ninguém vai entender o que eu quero dizer. E me dá um medo imenso de encarar o que é definitivo. E também porque é mais fácil, convenhamos, reclamar da vida do que torná-la mais leve e mais fácil. Hoje eu sinto saudade e nem sei dizer ao certo do que. É uma aflição louca, um mistura de vontade de chorar baixinho e sorriso escandaloso. Eu não sei enumerar meus motivos, mas alguma coisa me falta. Não sei se é só drama, mas as vezes sinto mesmo uma necessidade de alguma coisa que não sei citar. E Eu crio mil planos pra mim e eu mesma boicoto todos eles. A vida é tão cheia de ciclos e fases, não é? E eu me agarro desesperadamente ao conhecido. Eu evito mudanças drásticas, sabendo que são meus impulsos mais interessantes e busco o conforto da mesmisse. É ridículo, eu sei. Mas não há surpresas.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
do meu pensamento.
Vim para casa hoje pensando em tudo o que estava acontecendo na minha vida. E esse tudo dá idéia de uma alguma coisa muito vasta e complexa. Mas, na verdade, anda tudo muito tranquilo por aqui. Uma vontade imensa de cuidar mais de mim. O desejo de ser melhor para mim, melhor para os outros. Anda tudo muito tranquilo. Uma paz que parece não querer ter fim. Uma sensação de equilíbrio impagável. É, anda tudo muito tranquilo, pensei mais uma vez. Ando com umas expectativas boas, deixei alguns medos para trás, estou arriscando mais e até errando mais. E isso tem me feito muito bem. Errar não significa ser pior ou menos capaz. E aprendi a assumir meus erros. Isso também me fez um bem danado, por incrível que pareça. Estou tendo dias lindos. Mesmo que esteja quietinha, sem muito alarde e sem muita movimentação. Tenho escutado mais músicas que o normal - quase o dia todo, confesso -, lido mais que o normal e perdido menos tempo com superficialidades que antes eram necessárias.
Não estou passando por uma semana confortável, é verdade. Pensei em como toda essa correria da faculdade estava me afetando. E resolvi me abster das consequências ruins. Toda a tranquilidade que estava sentido não podia ser perdida por conta de uma semana mais corrida ou um problema mais complicado de se resolver. Decidi, então, considerar somente os bons frutos que essa correria toda daria. E vem dando. E dará! Não que esteja lendo auto-ajuda ou fazendo algum tipo de teste "viva a vida somente pelo lado bom", mas tenho percebido que não vale a pena ficar preso a pequenos deslizes e probleminhas pequenos (para enfatizar que é coisa pouca mesmo).
E não sei ao certo o porque de toda essa sensação boa, mas a vontade que tenho aqui dentro é de sair dando abracinhos e beijinhos em todos que me fazem bem. Mas ando corrida, como disse aqui. Então, queridos daqui, sintam-se abraçados e beijados. Quero contagiá-los com toda a minha ternurinha boa. E quero, acima de tudo, me deixar contagiar por todas as vibrações boas que venho recendo.
Um beijo aos que leem. E um beijo aos que talvez nunca lerão aqui, mas que me fazem um bem sem tamanho. Especialmente aqueles dos sorrisos bonitos e das panturrilhas malhadas! Brincadeiras a parte, boas vibrações e meus melhores sorrisos a todos que tem feito da minha vida um pouco mais colorida.
P.s1.: Sempre me arrependo desses posts que contam coisas sem muito sentido aparente. Mas precisava mesmo escrever algo aqui. E deixar um pouquinho de amor para os que estão abertos a ele!
P.s.2: SAUDADES!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
go ahead... and smile!
Confesso, me sinto muito idiota alguns dias da minha vida. O que posso fazer, no entanto, é olhar no espelho e dizer: ei, é assim mesmo. Felicidade não existe pra quem fica refletindo sobre o enorme abismo que ela representa. Enquanto não dá pra dormir tranquilo, durma preocupado mesmo. Enquanto não tem grana pra tudo, finge que deu tudo certo, aperta de um lado e malabariza de outro. Enquanto não dá pra ser quem a gente quer e, enquanto não nos livramos de todas as expectativas que criamos sobre nós mesmos, deixemos as cascas se incorporarem à identidade. Só me atendo ao que é essencial — continuar, simples assim. O resto é resultado. E seria de qualquer forma, mesmo se nos entregássemos à tristeza.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Essa moça tá diferente!
Andei meio ocupada ultimamente e, confesso, com uma preguiça imensa de vir aqui. Mas estava, hoje, ouvindo música (Corcovado, para ser mais específica) e me dei conta da saudade que estava daqui. Acho que é porque aqui, nesse lugarzinho tão besta, eu posso me encontrar com pessoas tão difíceis de se encontrar e posso, acima de tudo, me encontra. E me perder. Me perder em um mundo que não é o meu mundo de todos os dias mas que, de certa forma, faz parte de mim. Complicado, eu sei. Mas é que deu saudade mesmo. E eu não sei sobre o que vou falar, porque eu não quero falar do Caetano Veloso e seus Leõezinhos. Nem quero falar de saudade, de vontade e de receios. Não quero falar de rotinas e nem descrições sobre expectativas futuras. Acho que quero falar sobre agora. Falar de "João e Maria", que está tocando aqui, de como é linda essa música e de como eu queria que alguém tivesse escrito essa música pra mim. Ah, mas que pretensão, concordo. Mas que dá vontade de ouvir alguém de um sorriso lindo falando bem baixinho: "e pela minha lei a gente era obrigado a ser feliz", ah, isso dá, né? E que vontade maior ainda de fugir pra algum lugar bem longe daqui. E nunca ter que dizer que "era fatal que o faz-de-contas terminasse assim". É, acho que já vou indo. E me aproveitando do Chico de novo:
Com açúcar, com afeto.
Com açúcar, com afeto.
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados também bate um coração.
(Desafinado - Tom Jobim)
Que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados também bate um coração.
(Desafinado - Tom Jobim)
terça-feira, 20 de outubro de 2009
(in)terno.
Ultimamente ando guardada em mim mesma. Fico ali contando as minhas levezas, medindo gestos, analisando situações e buscando novos jeitos de me esconder. E ando cheia de fé. Estou dando mais atenção a pequenas coisas e alegriazinhas miúdas. Aqueles medos, antes insones, estão desaparecendo aos poucos. Tenho me emocionado com facilidade e ido a Igreja, chorando baixinho e só para mim.
Remexo nas distâncias - reais ou não -, mas sem deixar com que isso me entristeça. Comecei a falar um pouco de sentimento, mas de forma bem sutil, que é pra não me perder. Mas acabo, como sempre, me embolando nas palavras. Ouço "String quartet", penso em coisas tão doces, tão suaves e deito na cama imaginando um mundo só meu.
Recuso mesquinharias. E continuo não gostando de poesias que rimem "viver" com "sofrer". Tento não falar coisas do tipo "tenhosaudadedevocê", desse meu jeito meio bobo de ver as coisas e controlar os meus impulsos negativos.
É, anda tudo tranquilo. Tenho achado bonito olhar para o céu e fazer planos de um futuro bom. Do meu bolso, enquanto caminho, caem pequenas ternurinhas e prazeres. E tenho achado gostoso lembrar de pedaços da minha vida, aquela primeira paixãozinha, uma decpeção boba, que hoje é motivo de risada, aquele amor medido em conta-gotas, enfim, tenho me distraído com bobeirinhas passadas.
Gosto de amar baixinho, sem grandes e efusivas declarações. Acho que o mais bonito corre dentro de nós. Nunca precisei de grandes motivos para sorrir. Sempre acho graça das coisas mais normais e acho lindo tudo que é simples, especialmente uns certos sorrisos que recebo. É engraçado como tudo se encaixa no delicado e no pequenininho. E, às vezes, nem nos damos conta disso.
Já passa da meia noite e estou aqui no meu quarto pensando em como tudo isso sempre foi o que eu quis dizer e nunca tinha conseguido. Talvez por medo, por alguma coisa já estabelecida, não sei. Mas é bom ver que eu não sou tão complicada como me pintam. É bom saber que existe, além dessa imagem auto-suficiente, uma menina tão simples, que é capaz de se perder com o barulho da chuva e passar horas e horas pensando em como vai ser quando ela terminar a faculdade. É simples demais, por mais que essas palavras estejam desconexas, é simples demais o conforto que me traz estar aqui, dentro de mim.
E, sabe o que é melhor? Amanhã faz sol!
Recuso mesquinharias. E continuo não gostando de poesias que rimem "viver" com "sofrer". Tento não falar coisas do tipo "tenhosaudadedevocê", desse meu jeito meio bobo de ver as coisas e controlar os meus impulsos negativos.
É, anda tudo tranquilo. Tenho achado bonito olhar para o céu e fazer planos de um futuro bom. Do meu bolso, enquanto caminho, caem pequenas ternurinhas e prazeres. E tenho achado gostoso lembrar de pedaços da minha vida, aquela primeira paixãozinha, uma decpeção boba, que hoje é motivo de risada, aquele amor medido em conta-gotas, enfim, tenho me distraído com bobeirinhas passadas.
Gosto de amar baixinho, sem grandes e efusivas declarações. Acho que o mais bonito corre dentro de nós. Nunca precisei de grandes motivos para sorrir. Sempre acho graça das coisas mais normais e acho lindo tudo que é simples, especialmente uns certos sorrisos que recebo. É engraçado como tudo se encaixa no delicado e no pequenininho. E, às vezes, nem nos damos conta disso.
Já passa da meia noite e estou aqui no meu quarto pensando em como tudo isso sempre foi o que eu quis dizer e nunca tinha conseguido. Talvez por medo, por alguma coisa já estabelecida, não sei. Mas é bom ver que eu não sou tão complicada como me pintam. É bom saber que existe, além dessa imagem auto-suficiente, uma menina tão simples, que é capaz de se perder com o barulho da chuva e passar horas e horas pensando em como vai ser quando ela terminar a faculdade. É simples demais, por mais que essas palavras estejam desconexas, é simples demais o conforto que me traz estar aqui, dentro de mim.
E, sabe o que é melhor? Amanhã faz sol!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
walk away!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
i gotta a feelin'
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
the good times gonna come!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
"E gosto das tuas histórias...
terça-feira, 6 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
SELOS
Os selos são concebidos apenas por indicaçoes feitas por outros blogs, e os indicados tem que responder as perguntas em um post e colar os três selos seguintes. Entãoo, vamos lá:
1. A primeira música que lhe veio a cabeça agora:
R: Shiny Toy Guns - Seasons Of Love
2. Uma música pra ouvir com o paquera/namorado:
R: Caetano Veloso - Mimar Você
3. Uma música muito romântica (o que se pode dizer: "seu tema de amor")
R: Nando Reis part. Ana Cañas: Pra Você Guardei o Amor
4. Uma música pra tirar a roupa = strip-tease:
R: Right Said Fred - I'm Too Sexy
5. Uma música para uma boa transa (a transa pode até ser ruim, mas a música é otima)
R: Nine Inch Nails - Closer (hahaha)
6. Um música "I WILL SURVIVE" = hino gay:
R: The Wearthergirls - It's Raining Men
7. Uma música que saiu do lixo/ ou pra jogar no lixão:
R:As Meninas - Bom-xi-bom (?)
8. Uma música que você ama, mais o DJ insiste em não tocar na balada:
R: Móveis Coloniais de Acaju - Copacabana (muuuito animada, sério)
9. Uma música da hora ( música que tá na moda e você adora)
R: O Rappa - Súplica Cearense
10. A música que você mais gosta no mundo todo:
R: Se a proposta é escolher só uma, então, Oasis - Wonderwall
Segundo bloco de perguntas para o outro selo:
1. uma música mágica:
R: Los Hermanos - Último Romance
2. Um filme mágico:
R: Patch Adams - O Amor é Contagioso
3. Uma viagem mágica:
R: Paris, sem dia para voltar e sem limites para gastar! (Um dia, quem sabe, hahaha)
Meus indicados aos selos são:
Carolzinha (http://achar-medemais.blogspot.com/)
Lalinha (http://lahcaixeta.blogspot.com/)
Bielzão (http://g-araujo.blogspot.com/)
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Adeus (por enquanto, claro), vocês...
Sócrates, Platão, Reformas do Ensino, Piaget, Vygotsky, Wallon, Behavorismo, A Resistência Indígena, O Paraíso Destruído, Transformação do Comportamento Humano, A Cultura Popular na Idade Moderna, História do Riso e do Escárnio, A Sociedade de Corte, América Latina Colonial, O Campo da História, A História do Imaginário, a Nova História, Jean Chesneaux, Michel de Certeau, Historiografia do Amazonas, Orellana, Lopo D'Aguirre, Positivismo, Presentismo, História Cultural, Direito Administrativo, Atos, Princípios... E eu ainda arrumo tempo de vir aqui dar uma olhada nessa internet. OMG! Preciso de tempo! De férias!
Enfim, estou extremamente ocupada, mas prometo que assim que passar essa maratona de provas, trabalhos e seminários eu volto aqui. :) Vou ficar com saudades de escrever bobeirinhas, mas a ocasião exige que eu escreva essas outras POUCAS coisas que citei aí. Hahahahha!
Fiquem bem, se cuidem e até a volta!
P.s.: É bom, às vezes, se perder sem ter porque, sem ter razão. É um dom saber envaidecer por si, saber mudar de tom. Quero não saber de cor, também... Para que minha vida siga adiante!
Enfim, estou extremamente ocupada, mas prometo que assim que passar essa maratona de provas, trabalhos e seminários eu volto aqui. :) Vou ficar com saudades de escrever bobeirinhas, mas a ocasião exige que eu escreva essas outras POUCAS coisas que citei aí. Hahahahha!
Fiquem bem, se cuidem e até a volta!
P.s.: É bom, às vezes, se perder sem ter porque, sem ter razão. É um dom saber envaidecer por si, saber mudar de tom. Quero não saber de cor, também... Para que minha vida siga adiante!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
é uma pena, mas...
Cansei de quem falta atenção, tempo, sinceridade. Cansei de quem repete as mesmas frases, erros e turmas. De quem mente para se esquivar da vida e de quem precisa do outro pra ser alguém ou que diminui alguém para se sentir melhor. Cansei de quem é sempre igual porque precisa pertencer a esse mundo. Cansei de quem segue os outros, admira os outros, quer ser igual aos outros. É, estou cansada de quem não se toca, não tem o senso do ridículo, combina roupas e pessoas erradas. Cansei de quem me faz acreditar que o melhor mesmo é seguir o fluxo, acompanhar a multidão, embalar-se na mesma embalagem. Cansei de quem coleciona quantidade e conta sorriso como quem conta cifrões. Cansei de quem quer ser mais mulher com um copo de vodka na mão ou mais homem com um cigarro no meio dos dedos. Cansei de tanta gente vazia, que não arrisca, que não se movimenta e que não se permite. Cansei de quem encara a vida como um jogo.
P.s.: "...e eu me sinto uma imbecil, repetindo, repetindo, repetindo, como num disco riscado, o velho texto batido dos amantes mal-amados, dos amores mal-vividos..."
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
turbilhão
Engraçado como as pessoas se afastam, crescem para os lados, mudam de cidade. Costume, rotina, tédio. Novas vontades, idéias e planos. No fim, é bom poder sentar e rir, tirar um sarro de tudo que deu errado. Fazer o que? Mas, cá entre nós, é muito triste rir de algo que podia ter sido. É, podia. Mas não foi!
P.s.: "Um band-aid no coração, um sorriso nos lábios - e tudo bem".
sábado, 19 de setembro de 2009
"É inegavel como a verdade pode ser brutal às vezes. Só dá pra admirá-la. Geralmente passamos a vida acreditando em nós mesmos. 'Eu tô bem', dizemos. 'Tá tudo bem'. Mas às vezes a verdade pega no pé e não tem santo que faça desgrudar. É aí que percebemos que às vezes ela nem chega a ser uma resposta,mas sim uma pergunta. Mesmo agora,estou aqui pensando até que ponto minha vida é convincente."
Eu sou o mensageiro, de Markus Zusak
Eu sou o mensageiro, de Markus Zusak
domingo, 13 de setembro de 2009
abstrair way of life!
Sabe, dá uma vontade de mandar meio mundo se ferrar, correr para minha casa, me trancar no quarto pra ver tv o dia todo e não pensar em nada. É, eu confesso que não é essa realidade que eu esperava viver. E isso de esperar alguma coisa sempre fode com tudo. Quem sabe isso mude. Talvez. Quem sabe alguém corra pra minha vida e me leve daqui sem nem tocar a campainha antes. Talvez alguém pule esse muro que me separa da realidade e segure a minha mão bem forte, pra nunca mais querer largar. Ou, sei lá, talvez eu só precise de uma noitada daquelas, umas férias por tempo indeterminado e um novo motivo pra fazer planos. Porque eu sei que a realidade que eu tanto quis está afundada há tempos em um copo qualquer de cachaça por aí. E virou sonho. Só sonho!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
let's play!
Não gosto de situações cômodas, apesar de fazer parte delas. Sempre preferi incertezas, juntar peças e ver o que se encaixava ao final. Já faz algum tempo que tento colocar algumas peças em seus devidos lugares, porém a cada dia que passa esse quebra-cabeça parece não ter um fim. E como a minha personalidade me entrega, esse meu jeito impaciente de ser, nos últimos dias, fechei uma caixa com essas peças dentro e disse "tanto faz", "já não estou mais nem aí".
Só que, mais uma vez, o meu jeito me entregou. Não consigo sair perdendo em um jogo. Especialmente em jogos assim, em que regras não existem. Não adianta tentar fugir ou me enganar, como deixar para trás algo que não consegui por completo? Não faz sentido. Sai correndo, busquei a caixa com todas as peças mal encaixadas, e disse a mim mesma que terminaria o que deveria ter sido feito há tempos.
Só que, mais uma vez, o meu jeito me entregou. Não consigo sair perdendo em um jogo. Especialmente em jogos assim, em que regras não existem. Não adianta tentar fugir ou me enganar, como deixar para trás algo que não consegui por completo? Não faz sentido. Sai correndo, busquei a caixa com todas as peças mal encaixadas, e disse a mim mesma que terminaria o que deveria ter sido feito há tempos.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
organiza(n)do.
Minha vida, na maioria dos dias, é como um pilha de latas em uma seção de supermercado. Sempre tudo em ordem, as latas todas empilhadas umas em cima das outras. Organizadas e alinhadas. Vez ou outra, porém, vem um menino arteiro e tira uma das latas de baixo da minha pilha de latas. A do meio! E, em questão de segundo, está tudo no chão. Impossível manter a pilha alinhada. É, está tudo desorganizado por aqui. Ando triste. A criança teimosa passou por aqui um dia desses e levou o que queria. Tirou uma lata e foi embora. Sei que vou ficar bem. As coisas sempre se ajeitam. Mas dá um trabalho danado organizar tudo de novo. Ter de pegar lata por lata e empilhar tudo de novo. Uma a uma.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
do mundo das (ir)responsabilidades!
Quando eu era mais nova, sempre sonhei com os meus dezoito anos. Imaginava como seria a minha vida de quase adulta e me deliciava com os planos que fazia. Independência, essa era a palavra que mais aparecia nos meus planos. Pensei que caminharia, como cantou Caetano um dia, contra o vento, sem lenço e sem documento. E que minha vida seria regada a muita festa e que eu estaria cercada de amigos tão legais quanto eu sonhava em ser. Em meus planos secretos, os meus dezoito anos selariam a minha vida de cinema americano, em que tudo são flores e problemas são resolvidos como em um passe de mágicas. Aliás, problemas não faziam parte dos meus dezoito anos, isso é coisa de gente velha. Enfim, quem diria que agora, no auge dos meus dezoito anos, as coisas estariam como estão? Estou satisfeitíssima no conforto da minha casa, me sinto protegidíssima sob as asas do meu pai e não me vejo sem os mimos da minha mãe. Agora na posição em que me encontro, consigo entender que depender de alguém, de cuidados e proteção, não implica em não poder ser livre, entende? Eu vejo de forma clara que posso, sim, ser livre, mas depender de alguém. Complicado, né? Mas adolescentes tem dessas coisas, e eu não consigo me livrar dessa mania adolescente de complicar, mesmo que seja uma simples explicação (já comentei aqui que estou em uma fase "descomplica"? Então, na parte da explicações ainda não consegui). A parte do sonho em que eu estaria sempre em alguma festa diferente e com uma turma bem hardcore, como eu, eu não preciso nem comentar... troco fácil qualquer festa badalada por uma reuniãozinha com os famosos "poucos e bons". Agora que já estou com os meus quase dezenove, percebi que tem dias que por mais que esteja cercada de amigos hardcores (é só uma expressão, não tenho amigos hardcores, felizmente ou infelizmente, não sei), eu me sinto sozinha. E não são os amigos da festa que me arrancam da solidão, mas, sim, os daqui de casa, que sempre achei que, nos meus dezoitão, seriam os primeiros a serem deixados para trás. Estranho, né? Quando a gente é mais novo tem dessas coisas de achar que sair de casa é bom, que ser independente é largar tudo e viver de som e poesia. E a ilusão de que quando eu completasse os meus dezoito anos os meus supostos problemas iriam correnteza a baixo? Santa ignorância! Com os meus dezoito anos e meio os meus problemas não só não acabaram, como triplicaram. E a desvantagem é que eu não mais uma mocinha que pode dar birra e sentar no chão esperando que as coisas caiam do céu. Os meus dezoitos anos se transformaram em uma responsabilidade que eu sempre quis evitar. E eu que jurei que não me encaixaria nos padrões, que seria rebelde até o fim, estou jogando a toalha e hasteando a bandeira branca. É isso, quero paz. Nada de planos de fuga, de manifestações e de maluquices pré-adolescentes regendo a minha vida.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Viver pra contar!
Acho que se me perguntassem como eu me sinto hoje, eu diria com todas as letras que me sinto VIVA. Me sinto viva porque mais do que nunca estou vendo o quanto minha vida vale a pena e o quanto pequenos gestos de doçura são suficientes para arrancar sorrisos imensos. É invejável a capacidade de algumas pessoas de deixar uma pessoa bem só com um sorriso. E é indescritível se sentir bem só de olhar para um sorriso especial. Resolvi dar o valor que cada um merece. A tal da reciprocidade, sabe? Parei de colocar um peso maior do que realmente pesa nos meus problemas. Não vale a pena supervalorizar uma situação que traz desconforto e se martirizar por um erro do passado. Isso eu aprendi na prática: reconheçamos nossas culpas, mas nos condenarmos por isso é pura bobagem. Não só não resolve nada, como aumenta nossa dor. E em relação a problemas, o melhor a ser feito é buscar a solução mais simples para resolvê-los. Também por experiência própria: sempre achei que caminhos mais longos e soluções mais drásticas eram mais eficazes, mas vai por mim, não é! Não adianta complicar. Pelo contrário, estou buscando, agora, descomplicar a minha vida. É isso: descomplicar!
Sei lá, uma sensação tão boa tomou conta de mim que tive que vir aqui escrever. Confesso, não é o tipo de coisa que eu gosto de escrever, mas eu sinto tão bem e tão viva que precisava deixar registrado isso aqui. Tem uma propaganda da coca-cola (apesar da minha "pulseira" ser da fanta) que diz assim: "contagie o mundo com o que você tem de melhor", então, deixo aqui o meu melhor sorriso. E um abraço pra Carol Lopes, uma das pessoas responsáveis por essa sensação boa que tomou conta de mim.
Sei lá, uma sensação tão boa tomou conta de mim que tive que vir aqui escrever. Confesso, não é o tipo de coisa que eu gosto de escrever, mas eu sinto tão bem e tão viva que precisava deixar registrado isso aqui. Tem uma propaganda da coca-cola (apesar da minha "pulseira" ser da fanta) que diz assim: "contagie o mundo com o que você tem de melhor", então, deixo aqui o meu melhor sorriso. E um abraço pra Carol Lopes, uma das pessoas responsáveis por essa sensação boa que tomou conta de mim.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Tô cansada!
Caramba, é estranho pensar o quanto somos medíocres em algumas situações. E digo nós, porque isso é defeito de todo ser humano, nem o mais puritano de todos está livre da mediocridade em alguns casos. Estamos sempre julgando alguém pela aparência, sempre condendando e rotulando as pessoas. Estamos preocupados demais com o que acontece em nosso meio e acabamos nos esquecendo de nossas próprias atitudes. É incrível nossa capacidade de vigiar os atos alheios e nos esquecermos dos nossos. Se fulano de tal faz alguma coisa, lá estamos nós para tachá-lo de alguns nomes feios, e pior: estamos fazendo isso pelas costas. Não me isento de tais atos e nem livro ninguém também. Somos todos asssim: medíocres. Mas, para mim, ainda existem dois tipos piores: os que se conformam com a mediocridade e não buscam se livrar da mesma; e os que se dizem puritanos ou certinhos demais para isso. Explicando melhor a minha revolta com esses dois tipos... Tá certo, somos todos pequenos e medianos demais, mas, pera aí, se conformar com isso? Achar que estamos certo? Que essa "caretice, babaquice, essa eterna falta do que falar" é normal? Não, convenhamos, já é demais! Eu não suporto pessoas acomodadas, na verdade. Que se dão por satisfeitas por estarem em suas vidinhas mais ou menos, com seus papos mais ou menos e sua turma mais ou menos. Vamos lá, pessoal, sejamos, no mínimo, um pouco mais esforçados. Busquemos sair dessa vida mais ou menos. Não convém viver sempre uma vida de pouco prestígio. O outro tipo é, sem dúvida, o pior. Sempre tem aqueles que se julgam exemplos demais. São sempre os certinhos, os livres da culpa e do pecado. Não se enquadram em nenhum defeito existente e nem suportam comparações com meros mortais. Ah, me respeita! Esses são os piores, na maioria dos casos. São os que mais rotulam, os que mais julgam e os que mais condenam. Mas, lógico, sempre dando exemplos em público. "Não faço isso", "não como aquilo", "não suporto ele" (sic). Enfim, estão sempre certos. E, na minha opinião, são os mais medíocres. Afinal, eu não acredito em pessoas 100% bondosas e muito menos acredito em pessoas 100% verdadeiras. Cordiais, claro que temos que ser, mas há uma linha tênue entre a cordialidade e a falsidade. E a partir do momento em que os (falsos) puritanos rompem a linha, quem faz papel de ridículos - além de medíocres, claro - são eles. Que pena!
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Conforme havia prometido, quando tivesse assunto, postaria. E por esses dias a única coisa que anda tirando o meu sono é a mentalidade das pessoas. Meu Deus! Quanta bobagem. Como é que é? "I see STUPID people. All the time!" Enfim, bonitos, tenham um bom fim de semana, afinal, em tempo de férias, o fim de semana começa é na quinta-feira. Hahahaha! E, claro, juízo! :*
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Conforme havia prometido, quando tivesse assunto, postaria. E por esses dias a única coisa que anda tirando o meu sono é a mentalidade das pessoas. Meu Deus! Quanta bobagem. Como é que é? "I see STUPID people. All the time!" Enfim, bonitos, tenham um bom fim de semana, afinal, em tempo de férias, o fim de semana começa é na quinta-feira. Hahahaha! E, claro, juízo! :*
segunda-feira, 13 de julho de 2009
"essa eterna falta do que falar"
E aí, galera, beleza?
Tentei ficar longe daqui, mas eu realmente adoro ler o pessoal que acompanho e gosto de escrever minhas bobeirinhas aqui. Enfim, não vou me afastar daqui, conforme disse no post anterior. E senti vontade de escrever, mas ando totalmente sem assunto. Há um tempo, vi um curta-metragem em que o personagem principal disse que estava passando por uma crise temática. E acho que é exatamente por essa crise que estou passando. Não sei sobre o que escrever. Nunca fui muito boa para escrever textos lindos sobre o amor. Nem gosto de "textos auto-ajuda", acho isso muito Paulo Coelho e eu não sou muito fã dele, para falar a verdade. E, pra mim, não faz sentido falar sobre crises políticas, crises financeiras e toda essa vadiagem que está acontecendo no mundo (depois explico o motivo, em outro post). Enfim, não tenho assunto. E como diz o personagem do curta que vi: "Quem não tem o que falar, tem mais é que ficar calado". É isso aí! Quando eu tiver o que falar, volto aqui e escrevo algo postável. Enquanto isso, só duas dicas pra quem ler: Assistam e leiam "o menino do pijama listrado", estou completamente fascinada pela obra. E façam twitter! É, pessoal, tá bombando. Hahahaha! E me sigam. @tataisoliveira
No mais, é só isso.
Boa semana a todos.
Um beijo!=)
Tentei ficar longe daqui, mas eu realmente adoro ler o pessoal que acompanho e gosto de escrever minhas bobeirinhas aqui. Enfim, não vou me afastar daqui, conforme disse no post anterior. E senti vontade de escrever, mas ando totalmente sem assunto. Há um tempo, vi um curta-metragem em que o personagem principal disse que estava passando por uma crise temática. E acho que é exatamente por essa crise que estou passando. Não sei sobre o que escrever. Nunca fui muito boa para escrever textos lindos sobre o amor. Nem gosto de "textos auto-ajuda", acho isso muito Paulo Coelho e eu não sou muito fã dele, para falar a verdade. E, pra mim, não faz sentido falar sobre crises políticas, crises financeiras e toda essa vadiagem que está acontecendo no mundo (depois explico o motivo, em outro post). Enfim, não tenho assunto. E como diz o personagem do curta que vi: "Quem não tem o que falar, tem mais é que ficar calado". É isso aí! Quando eu tiver o que falar, volto aqui e escrevo algo postável. Enquanto isso, só duas dicas pra quem ler: Assistam e leiam "o menino do pijama listrado", estou completamente fascinada pela obra. E façam twitter! É, pessoal, tá bombando. Hahahaha! E me sigam. @tataisoliveira
No mais, é só isso.
Boa semana a todos.
Um beijo!=)
terça-feira, 30 de junho de 2009
sem mais.
Na minha vida, as coisas quase nunca saem conforme eu planejei. Os cálculos finais nunca batem com o que estava estipulado nos rascunhos. Mas sempre cinco minutos depois tudo passa. Nunca menos que isso e raramente mais. Porque é assim mesmo que tem que ser, as coisas tem que passar, os dias tem que seguir, os ares tem de ser outros e a vida continua. Continua com ou sem qualquer um.
Só que esse sempre foi o seu problema. Não ser o um que não faz falta. O seu problema, meu bem, é ser problema sem solução. É ser vontade, virtude, complicação e fraude.
Pra mim, é difícil aceitar e entender que eu tentei te deixar pra trás, como todo o resto, mas não consegui. É difícil olhar os fatos, comprovar as dificuldades, ter preguiça, doer, ferver e, mesmo assim, não conseguir te colocar dentro de um prazo. Seu prazo de validade não venceu em cinco minutos. Por você, o meu gênio durão, egoísta e sempre tão irritantemente unilateral sumiu faz tempo.
-
Só como justificativa: vou parar de postar aqui por uns tempos! =*
Só que esse sempre foi o seu problema. Não ser o um que não faz falta. O seu problema, meu bem, é ser problema sem solução. É ser vontade, virtude, complicação e fraude.
Pra mim, é difícil aceitar e entender que eu tentei te deixar pra trás, como todo o resto, mas não consegui. É difícil olhar os fatos, comprovar as dificuldades, ter preguiça, doer, ferver e, mesmo assim, não conseguir te colocar dentro de um prazo. Seu prazo de validade não venceu em cinco minutos. Por você, o meu gênio durão, egoísta e sempre tão irritantemente unilateral sumiu faz tempo.
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Só como justificativa: vou parar de postar aqui por uns tempos! =*
sábado, 27 de junho de 2009
de 0 a 100 km/h em 3 s.
Hoje eu tive uma vontade muito grande de chorar. E chorei. Chorei tudo que tinha para chorar, todo o choro que estava acumulado, todas as dores que estavam doendo, chorei de soluçar mesmo. Chorei o que eu não tinha chorado em todas as minhas decepções passadas. Abandonei a minha armadura, descontruí minha fortaleza e derrubei os muros que me envolviam. Fiquei vulnerável e muito frágil. Me senti como uma criança de cinco anos que se perdeu dos pais em um shopping. Olhei para todos os lados e não enxergava nada. Éramos só nós - eu e meu choro incontrolável. Chorei por aquele abraço que eu não dei, mas que sentia falta. Chorei por uma palavra pesada que nunca saiu da minha cabeça, por uma conversa que me marcou de um jeito ímpar. Chorei por só conseguir ver falsidade em tudo que me cercava, por não entender como as pessoas vem e vão em uma velociadade louca. Chorei de saudade. Mas uma saudade que não tem explicação. Saudade de quem está do meu lado, mas longe, longe de mim. Como se estivesse longe só de mim. E chorei, inclusive, por não conseguir parar de colocar em dúvida todas as coisas da minha vida. Tudo que sempre me pareceu tão certo, tão improvável de acabar, estava sendo perdido com o meu choro.
E em meio a tantas lágrimas, tantos soluços, surgiu ao meu lado três anjos me carregaram no colo e me levaram ao céu. Três anjos de ternura que seguraram a minha mão e me disseram que eu não estava sozinha. Três anjos que nunca mais vou esquecer, por mais que os nossos caminhos não sejam mais os mesmos, os meus três anjos sempre ficarão comigo. Qualquer palavra, frase, período, que seja, que eu tente colocar aqui não fará sentido e não atingirá a magnitude do que foi tudo o que vivemos - eu e meus três anjos. As lágrimas que antes machucavam e traziam lembranças doídas, estavam agora lavando tudo. Desciam e purificavam toda a minha essência. Como se estivessem curando todas as feridas e acalmando todos os tormentos. Agora, depois de tudo, eu só consigo olhar no espelho e enxergar uma menina forte. Uma menina cheia de vida e preparada para outras milhares de batalhas, outros incontáveis tombos e outras tantas crises. Como se todo aquele choro tivesse me deixado mais firme, mais confiante. E o que antes era só tristeza e solidão, era agora motivo de festa, de sorriso e uma vontade imensa de viver e estar cercada por gente que tem vontade de viver também.
E é por isso que eu não deixo de acreditar na bondade das pessoas. Não deixo de ver cor em todos os lugares que vou. Não deixo nunca de sorrir para a vida, sorrir para as pessoas. São por anjos como os meus e por outros milhares de anjos espalhados pelo mundo é que eu não me entrego aos desacertos da vida. E assim eu vou vivendo, com esse meu coração joão-bobo, que cai e levanta a todo instante. Vou seguindo a minha vida com esse coração que não se cansa de gritar aqui dentro que a vida pode ser muito melhor a cada dia.
E em meio a tantas lágrimas, tantos soluços, surgiu ao meu lado três anjos me carregaram no colo e me levaram ao céu. Três anjos de ternura que seguraram a minha mão e me disseram que eu não estava sozinha. Três anjos que nunca mais vou esquecer, por mais que os nossos caminhos não sejam mais os mesmos, os meus três anjos sempre ficarão comigo. Qualquer palavra, frase, período, que seja, que eu tente colocar aqui não fará sentido e não atingirá a magnitude do que foi tudo o que vivemos - eu e meus três anjos. As lágrimas que antes machucavam e traziam lembranças doídas, estavam agora lavando tudo. Desciam e purificavam toda a minha essência. Como se estivessem curando todas as feridas e acalmando todos os tormentos. Agora, depois de tudo, eu só consigo olhar no espelho e enxergar uma menina forte. Uma menina cheia de vida e preparada para outras milhares de batalhas, outros incontáveis tombos e outras tantas crises. Como se todo aquele choro tivesse me deixado mais firme, mais confiante. E o que antes era só tristeza e solidão, era agora motivo de festa, de sorriso e uma vontade imensa de viver e estar cercada por gente que tem vontade de viver também.
E é por isso que eu não deixo de acreditar na bondade das pessoas. Não deixo de ver cor em todos os lugares que vou. Não deixo nunca de sorrir para a vida, sorrir para as pessoas. São por anjos como os meus e por outros milhares de anjos espalhados pelo mundo é que eu não me entrego aos desacertos da vida. E assim eu vou vivendo, com esse meu coração joão-bobo, que cai e levanta a todo instante. Vou seguindo a minha vida com esse coração que não se cansa de gritar aqui dentro que a vida pode ser muito melhor a cada dia.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Sobre o tempo.
Provas, trabalhos, seminários, final de semestre. Menos tempo, menos ânimo, menos liberdade. Eita! O tempo encurtou ou nós é que o encurtamos? E em meio a tanta correria, a tanto tumulto, ainda me sobra um tempinho para abrir aqui e escrever alguma coisa. Por mais que não saia nada, que todas as minhas idéias e pensamentos estejam voltados para Sócrates, Platão, o início da Filosofia, as diretrizes educacionais dos anos 60, 70, 80 e 90, ainda sim é bom abrir aqui e escrever. E eu acho que quem encurtou o tempo fui eu, então, vou tratar de correr atrás do tempo que ainda resta, que eu tenho uma prova agorinha e outra amanhã cedo.
Aaahhh! E eu não estou reclamando não, viu? Pelo contrário, eu até gosto dessa correria toda. Dá a impressão que minha vida é dinâmica demais, moderna demais. E eu acho bacana essa coisa toda de mulher moderna, bem resolvida e estudada! =p
Aaahhh! E eu não estou reclamando não, viu? Pelo contrário, eu até gosto dessa correria toda. Dá a impressão que minha vida é dinâmica demais, moderna demais. E eu acho bacana essa coisa toda de mulher moderna, bem resolvida e estudada! =p
segunda-feira, 15 de junho de 2009
dias sim, dias não...
E um belo dia você olha para trás e percebe que já não é mais aquela menininha mimada de sempre, entende que as fantasias são descontruídas e refeitas de uma maneira incrível, vê que alguns bons amigos já não são mais tão amigos assim, que aquela pessoa inesquecível nem mora mais nas suas lembranças e pensamentos, compreende que aquelas suas verdades inquestionáveis caíram por terra e que suas teorias foram refutadas a tempos. E você já não enxerga mais aquela bondade que enxergava em alguém, já não guarda os mesmos segredos e nem tenta realizar os mesmos planos. É, tem um dia que a ficha cai e você se dá conta de que perdeu mesmo aquela pessoa querida, que os velhos tempos não voltam mais, que as conversas mudaram, as expectativas são outras e que o melhor dia da sua vida nem foi tudo aquilo que pareceu ser. Você nota que o perfume já não é mais o mesmo, as roupas mudaram, o corte de cabelo, as vaidades, até as normas gramaticais mudaram. E um dia, meu bem, você entende que a vida continua. Que ela não para um segundo. E que por mais que você queira voltar atrás, as mudanças são inevitáveis.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
paralelamente, nós.
linhas paralelas me perturbam, sabia?
gosto de pensar que elas progridem na mesma direção, mas fico inconsolável por nunca presenciar o encontro das mesmas.
er, mas o que isso tem a ver, não é?
gosto de pensar que elas progridem na mesma direção, mas fico inconsolável por nunca presenciar o encontro das mesmas.
er, mas o que isso tem a ver, não é?
quinta-feira, 4 de junho de 2009
cenas do meu filme em branco e preto...
Sabe aquelas cenas que você imagina pra sua vida, mesmo sabendo que nunca vai acontecer? Aquelas dignas de filme que se eternizam. Um dia de sol, nos esbarraríamos, todos os meus livros de Filosofia e História Moderna cairíam no chão. E nós teríamos tanta, mas tanta coisa pra falar um pra o outro, que não falaríamos nada. Bastariam os olhares, o suspiro e o jeito que você me tomaria em seus braços e me daria um beijo, daqueles de cinema mesmo. E no som do corredor que estaríamos, começaria a tocar Bublé, claro. E nosso beijo marcaria o (re)começo de nossas vidas. Depois, sorrindo, um riso que estava preso a tanto tempo, você diria: "Vem ser feliz comigo?" E eu responderia: "Hoje e em todos os outros dias da minha vida". E nós dois casaríamos - na praia, como eu sempre quis -, teríamos uma filha linda, a Clara, e um filho lindo, o Téo, e viveríamos a vida toda juntos.
Ah, oi, vida real? Voltei.
Ah, oi, vida real? Voltei.
sábado, 23 de maio de 2009
"que o seu silêncio fala alto"
O silêncio que fala, que berra, que joga respostas bem na nossa frente é, sem dúvidas, pior que a voz que não diz nada. E ele é rápido, é simples, machuca. Um recado de orkut não respondido, uma ligação não atendida, um retorno que não vem, um encontro onde não se fala o que precisa ser dito.
É infinitas vezes melhor a voz que diz alguma coisa. Mesmo que diga coisas densas, coisas que não são esperadas. Afinal, as palavras permitem uma tentativa de entendimento, de argumentação e debate. A conversa possibilita uma defesa, joga limpo. Já o silêncio arquiteta idéias que não são partilhadas, planeja fins que não são confrontados. Quando nenhuma coisa é dita, nada é combinado.
São silêncios que expressam recusa, desinteresse, verdades, lembranças e arrependimentos. Silêncio que grita no peito, que invade um olhar. Que anuncia o fim que está próximo, o fim que já chegou. Quantas coisas são ditas pelo silêncio. É tão alta a voz do silêncio que perturba, atormenta. O silêncio de um que prediz a derrota do outro.
E, convenhamos, como dói entender a mensagem que o silêncio berrou e escancarou a nossa frente.
É infinitas vezes melhor a voz que diz alguma coisa. Mesmo que diga coisas densas, coisas que não são esperadas. Afinal, as palavras permitem uma tentativa de entendimento, de argumentação e debate. A conversa possibilita uma defesa, joga limpo. Já o silêncio arquiteta idéias que não são partilhadas, planeja fins que não são confrontados. Quando nenhuma coisa é dita, nada é combinado.
São silêncios que expressam recusa, desinteresse, verdades, lembranças e arrependimentos. Silêncio que grita no peito, que invade um olhar. Que anuncia o fim que está próximo, o fim que já chegou. Quantas coisas são ditas pelo silêncio. É tão alta a voz do silêncio que perturba, atormenta. O silêncio de um que prediz a derrota do outro.
E, convenhamos, como dói entender a mensagem que o silêncio berrou e escancarou a nossa frente.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
indo e vindo infinito.
Decidi recriar a minha vida.
Vou mudar meus dramas, minha rotina, meus erros, os enfeites de lugar. Vou trocar a cor do meu quarto, minhas superstições, minha maneira de ver a vida. Vou mudar minha forma de escrever. Quero desescrever meus rabiscos e as tardes sem cor que eu passei aqui. Vou desentender tudo que já julguei entender e repensar. Vou trocar todos os segredos das fechaduras da minha alma e do meu coração. Vou mudar a cor do meu cabelo, as razões que me fazem chorar, os medos que me impedem de tentar. Estou desfazendo os bordados da minha vida, dando adeus a tudo e enterrando de vez o meu passado.
Estou dando todos os meus papéis antigos, recordações que me trazem coisas tristes e meus velhos moldes. Criando novas receitas e desmanchando o tempo que passou. Recontando os anos, os tombos, as faltas e deixando-os de lado. Estou me desfazendo da minha solidão, das minhas roupas usadas e do que eu já senti um dia.
Continuo de olhos abertos, de portas trancadas e de pés descalços. Assim vou vivendo sem todo o resto.
Vou atrás de mim.
E só volto quando me (re)encontrar!
Vou mudar meus dramas, minha rotina, meus erros, os enfeites de lugar. Vou trocar a cor do meu quarto, minhas superstições, minha maneira de ver a vida. Vou mudar minha forma de escrever. Quero desescrever meus rabiscos e as tardes sem cor que eu passei aqui. Vou desentender tudo que já julguei entender e repensar. Vou trocar todos os segredos das fechaduras da minha alma e do meu coração. Vou mudar a cor do meu cabelo, as razões que me fazem chorar, os medos que me impedem de tentar. Estou desfazendo os bordados da minha vida, dando adeus a tudo e enterrando de vez o meu passado.
Estou dando todos os meus papéis antigos, recordações que me trazem coisas tristes e meus velhos moldes. Criando novas receitas e desmanchando o tempo que passou. Recontando os anos, os tombos, as faltas e deixando-os de lado. Estou me desfazendo da minha solidão, das minhas roupas usadas e do que eu já senti um dia.
Continuo de olhos abertos, de portas trancadas e de pés descalços. Assim vou vivendo sem todo o resto.
Vou atrás de mim.
E só volto quando me (re)encontrar!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Toda vez que abro aqui para escrever, eu penso em um milhão de coisas que eu poderia falar, mas, sei lá, hoje, especificamente hoje, estou com vontade de falar sobre você, "véi". De contar que, por mais que você fale que não, eu continuo acreditando que o John Mayer é o cara e que fará sucesso por longos e prazerosos anos. Vontade de falar que eu sou teimosa mesmo, que claro que eu sei que estou 93,2% do tempo errada quando estamos discutindo, mas que discutir com você é uma das poucas coisas que me fazem sorrir de verdade. De gritar aqui para você e para quem quiser ouvir que eu não sou dona da verdade, que esse meu ar petulante é, na verdade, para esconder que eu não tenho certeza de metade das coisas que eu falo. Mas, eu sei, eu passo um ar de cult decadente como ninguém. De falar para você, mesmo que você já tenha percebido, que como qualquer ser humano, eu sou cheia de falhas, de imperfeições e eu erro demais. Meu Deus! Como eu erro. Mas que esses meus erros não são nada comparados a minha vontade de acertar. Hoje estou com vontade de contar que eu, por mais que não pareça, choro muito sempre que escuto "the blower's daughter", do Damien Rice ou aquela "where true love goes", do Yusuf Islam. Aliás, eu choro com mais outras milhares de músicas, mas eu citei essas aí porque foram as que tocaram enquanto eu pensava em escrever aqui. E sabe do que mais? Eu quero colocar aqui que eu adoro quando você me chama de "meu bem", mesmo sendo a coisa mais falsa dos últimos tempos. E eu adoro mais ainda falar que você é um dos melhores amigos que eu tenho, porque se você odeia esse vocativo de "amigo", quem dirá de "um dos melhores amigos". E eu fico muito, mas muito bem sempre que penso que eu ganho de você em tudo, seja na adedonha online, no campo-minado do msn, no truco ou nas nossas discussões. E que ver você é ótimo e me faz acreditar que pessoas paradoxais são bem mais interessantes que as comuns. Sabe, me deu uma vontade louca de contar um milhão de planos, histórias, lições que eu tenho desde que conheci você, mas, sei lá, me bateu uma preguiça tão grande e um pensamento de que é expor demais a minha vida aqui, que eu não vou contar. Você sabe bem como eu sou, não é? Na mesma hora que eu tenho um milhão de coisas para falar, eu não falo nada. Mas eu sei que você entende, do seu jeito, mas entende, que por mais que eu não fale, nem faça, nós, de algum modo, estamos conectados. E isso ficou muito confuso, mas, fala sério, se não ficasse confuso e cheio de lacunas, não seria um texto sobre nós. Putz! Esse "sobre nós" ficou muito casal. E, convenhamos, nós já fomos de quase tudo, menos um casal. Então, não seria sobre você. Ah! E eu também continuo achando que Los Hermanos voltando é muito massa e que isso não atrapalhará o que já foi produzido por eles. É, tenho dito!
=)
=)
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Das minhas (in)certezas.
Logo ela, tão certinha, tão centrada, tão antenada. Menina crítica, a frente de seu tempo, cheia de livros. A que sabia de todas as notícias, as músicas alternativas, os filmes que iriam estrear, as peças que estariam em cartaz em Brasília. Logo ela, que era tão diferente de tudo e todos, que fugia tanto dos clichês, que nunca aceitava comparações. Ela que estudava História da Arte, História do Brasil, História Contemporânea, História-de-tudo-e-todos.
Um dia, por acaso, percebeu que não tinha mais certeza de nada. Que não sabia mais se era a dona da verdade e do gosto refinado. Estava na sala estudando para a prova de Políticas Educacionais. O celular avisou que havia chegado mensagem. Ela saiu correndo, tropeçando nos fios, perdendo a concentração, olhou logo a mensagem, que esperava ser do tal menino-enjoado-que-ela-tanto-sentia-saudade, a mensagem em que ele diria que ela era a menina-enjoada-que-fazia falta, mas não era. Era do 144 e dizia sobre o plano infinity da TIM. Logo ela, que nunca esperou nada de ninguém, quem dirá uma mensagenzinha de fim de tarde, estava agora parada, sem reação e completamente decepcionada com tudo. Questionou-se sobre o que ela queria, de fato. Não tinha mais certeza se queria mesmo estudar sobre Políticas Educacionais. Se tinha vontade de chorar ou de fingir que não tinha importado. Não sabia mais se aquela barreira que era impenetrável havia sido derrubada e, agora, entrava em seu mundo qualquer um que passasse. A moça que não tinha dúvidas sobre nada, não conseguia nem mais decidir se queria tomar coca-cola ou suco de laranja no lanche.
Não tinha mais domínio de si e de suas vontades. Permanecia aquele desejo de ligar, de falar tudo o que pensava, de "correr pra o abraço", de fazer acontecer. Logo ela, que nunca tinha más intenções, que se privava, estava, agora, desconectada de seus princípios e totalmente inconsequente. Ela que se controlava tanto, queria se arrepiar, experimentar, viver mais. Tudo se resumia a sua vontade de se permitir.
E ela queria rápido. E muito!
Um dia, por acaso, percebeu que não tinha mais certeza de nada. Que não sabia mais se era a dona da verdade e do gosto refinado. Estava na sala estudando para a prova de Políticas Educacionais. O celular avisou que havia chegado mensagem. Ela saiu correndo, tropeçando nos fios, perdendo a concentração, olhou logo a mensagem, que esperava ser do tal menino-enjoado-que-ela-tanto-sentia-saudade, a mensagem em que ele diria que ela era a menina-enjoada-que-fazia falta, mas não era. Era do 144 e dizia sobre o plano infinity da TIM. Logo ela, que nunca esperou nada de ninguém, quem dirá uma mensagenzinha de fim de tarde, estava agora parada, sem reação e completamente decepcionada com tudo. Questionou-se sobre o que ela queria, de fato. Não tinha mais certeza se queria mesmo estudar sobre Políticas Educacionais. Se tinha vontade de chorar ou de fingir que não tinha importado. Não sabia mais se aquela barreira que era impenetrável havia sido derrubada e, agora, entrava em seu mundo qualquer um que passasse. A moça que não tinha dúvidas sobre nada, não conseguia nem mais decidir se queria tomar coca-cola ou suco de laranja no lanche.
Não tinha mais domínio de si e de suas vontades. Permanecia aquele desejo de ligar, de falar tudo o que pensava, de "correr pra o abraço", de fazer acontecer. Logo ela, que nunca tinha más intenções, que se privava, estava, agora, desconectada de seus princípios e totalmente inconsequente. Ela que se controlava tanto, queria se arrepiar, experimentar, viver mais. Tudo se resumia a sua vontade de se permitir.
E ela queria rápido. E muito!
sábado, 11 de abril de 2009
Poema.
"Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com seu carinho
E lembrei de um tempo...
Porque o passado me traz uma lembrança
De um tempo em que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via um infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim (que não tem fim)
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás."
Cazuza
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Sensação.
Olhar no fundo dos teus olhos, vasculhar o íntimo da tua alma, contemplar teu sorriso que me aquieta(va) e não me encontrar mais em nenhum canto da tua vida dói. Lembrei-me, então, da vez em que prendi o meu dedo na porta do guarda-roupas. Senti uma dor pungente, cruciante; era uma dor clara, uma dor tão inteira que ocupava todos os meus pensamentos - como tu ocupas meu pensamento, agora. Levei o dedo até a minha boca e passei a língua sobre ele, umedecendo-o, mas o calor da minha boca não foi capaz de suavizar a dor que eu sentia - como as inúmeras tentativas inábeis de apagar tua lembrança em mim. Fiquei quietinha, deitada com o dedo abraçado a mim mesma. Vivenciar a dor, naquele momento, não foi tão ruim. Foi bom perceber que a dor começava intensa e ia diminuindo - como tu vais diminuir em mim. A dor aparece inesperadamente como um raio, e vai embora lentamente como uma tempestade. Aliás, ela se foi deixando uma marca azulada sob minha pele, que no outro dia era verde; no outro, amarela; e, no outro, nem existia mais. Ela se foi sem deixar marcas - e acredita, boy, tu vais também sem deixar marca alguma!
E a cada vez que eu me lembro que meus olhos se apertam enquanto o meu sorriso se abre, meu coração se acalma e não há dor no mundo que me arranque essa felicidade. É! Não há!
E a cada vez que eu me lembro que meus olhos se apertam enquanto o meu sorriso se abre, meu coração se acalma e não há dor no mundo que me arranque essa felicidade. É! Não há!
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Nota de sexta-feira à noite.
Eu quero chorar. É, eu quero! Quero chorar porque não entendo o que estão me falando e não faço questão de entender. Quero chorar porque estou ouvindo uns ruídos que deveriam ser minhas músicas prediletas, mas não consigo nem entende-las de tanta vontade de chorar. Quero chorar porque estou cansada de estudar psicologia da educação; se nem da minha educação eu sei, quem dirá da educação dos outros. Quero, mas quero muito chorar porque minha cabeça está doendo e aqui em casa não tem sedalgina, sedalex, sedalol e nem seda-qualquer-coisa. Aqui não tem sedativo para dor existencial.
Quero chorar porque estou cansada de tanta gente falando sobre crise estatal, crise existencial, crise educacional, crise moral, crise constitucional, crise do escambal. Tem sempre alguém falando e falando, e isso, hoje, está me dando vontade de chorar. Quero chorar porque não aguento mais a minha mãe falando pra eu colocar o fone de ouvido, já que ela não quer ouvir minhas "músicas chatas". Quero chorar porque eu queria correr para os braços de alguém especial, mas esse alguém foi embora e eu nem tenho mais certeza se era tão especial assim.
Isso mesmo, estou a fim de chorar. Até o faria se as minhas glândulas lacrimais fossem mais cheias.
03 de abril de 2009, 20:23, sexta-feira. É, eu também surto às vezes. Não, não é constante. Aliás, eu não sou constante. E vai passar! =)
Quero chorar porque estou cansada de tanta gente falando sobre crise estatal, crise existencial, crise educacional, crise moral, crise constitucional, crise do escambal. Tem sempre alguém falando e falando, e isso, hoje, está me dando vontade de chorar. Quero chorar porque não aguento mais a minha mãe falando pra eu colocar o fone de ouvido, já que ela não quer ouvir minhas "músicas chatas". Quero chorar porque eu queria correr para os braços de alguém especial, mas esse alguém foi embora e eu nem tenho mais certeza se era tão especial assim.
Isso mesmo, estou a fim de chorar. Até o faria se as minhas glândulas lacrimais fossem mais cheias.
03 de abril de 2009, 20:23, sexta-feira. É, eu também surto às vezes. Não, não é constante. Aliás, eu não sou constante. E vai passar! =)
terça-feira, 31 de março de 2009
Ei, me dê a liberdade de errar? É! Eu não quero acertar sempre. Me deixa vacilar e depois te pedir desculpas com o os olhos cheios de arrependimento e com sede do seu perdão. Me permita errar feio de vez em quando. Erre comigo também. Erre pra que eu possa ter certeza que somos imperfeitos, cheios de falhas, mas que isso não é obstáculo pra nós.
Aceite minhas faltas como uma rosa deixada na soleira da sua porta. Meus erros são a minha oferta a você. São a promessa de que eu quero fazer certo, errar menos, querer mais, te querer mais. A cada vez que eu errar eu possa me aproximar mais de você. E que não haja mais um ponto onde eu termino e você comece; que sejamos e tenhamos a clareza que somos um só.
Não deixe que minha vaidade nos afaste. Entende que por ela eu errei e provavelmente ainda errarei. Portanto, aceite-a também como a minha oferenda de paz a você nesse momento. Anseio ser digna do seu perdão, da sua tolerância e do seu afeto.
Que todos esses erros me libertem e levem pra junto de você.
Aceite minhas faltas como uma rosa deixada na soleira da sua porta. Meus erros são a minha oferta a você. São a promessa de que eu quero fazer certo, errar menos, querer mais, te querer mais. A cada vez que eu errar eu possa me aproximar mais de você. E que não haja mais um ponto onde eu termino e você comece; que sejamos e tenhamos a clareza que somos um só.
Não deixe que minha vaidade nos afaste. Entende que por ela eu errei e provavelmente ainda errarei. Portanto, aceite-a também como a minha oferenda de paz a você nesse momento. Anseio ser digna do seu perdão, da sua tolerância e do seu afeto.
Que todos esses erros me libertem e levem pra junto de você.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Clara, que nunca saía de casa sem o seu suéter amarelo, resolveu que hoje não o levaria, mas se vestiria com seu sorriso mais leve e manso. Vestiu, pois, o seu sorriso encatador, maquiou-se de ternura, perfumou-se de doçuras e, então, saiu de seu mundo para passear em outro mundo. Era um mundo desconhecido por ela, um mundo onde sonhos tornavam-se realidade, as flores, assim como as de plástico, não morriam, as pessoas se gostavam de verdade e estavam sempre sorrindo, as ruas eram bordadas de fantasia e encanto, o medo não existia, os erros eram encarados como desafios e sempre se perdoava, com total sinceridade, qualquer falta do outro.
Clara ficou maravilhada com o novo mundo. Escorregou pela grama, dançou na chuva, sorriu verdadeiramente para as pessoas e sentiu-se mais viva. Não tinha mais vontade de voltar pra o seu mundo. Não queria deixar de sorrir, pois havia descoberto o bem que isso lhe fazia. Queria ficar e deliciar-se com as guloseimas do outro mundo.
Mas Clara sabia que não tinha como ficar ali para sempre. Havia deixado, no seu mundo, a sua outra vida, o seu suéter amarelo, sua família, a sua maltês - Lisbela. Mas tinha deixado, principalmente, as suas angústias, os seus traumas e as suas barreiras. Ao embarcar para o novo mundo, Clara levara somente o que tinha de bom: o sorriso, a ternura e a doçura. E agora tinha que voltar para a sua realidade.
Voltou. E constatou que as coisas continuavam como ela tinha deixado. Não exatamente, pois o seu suéter estava lavando, Lisbela estava passeando com os pais de Clara. Temia, agora, deparar-se com as outras coisas que tinha deixado: angústias, medos e barreiras. E deparou-se! Exatamente onde estavam. Clara tomou consciência, então, que esses fantasmas que a assombravam só tomavam forma quando ela permitia. Que se ela recusa-se a levá-los com ela, como fez quando visitou o outro mundo, eles não tinham força pra segui-la e perturbá-la. Mesmo que ainda estivesse tomada por um certo receio, Clara resolveu fazer uma experiência: iria sair de casa e passear. Mas faria como fez no outro mundo, levaria apenas o que ela tem de bom; deixaria as coisas nebulosas guardadinhas em uma caixinha.
Assim o fez. Armou-se de seu sorriso e propôs-se a aceitar todas as delícias da vida. A um primeiro impacto, ficou desanimada, pois os sonhos nem sempre eram reais, as flores morriam, as pessoas podiam ou não se gostar, as ruas eram tortas e feias, e todos se julgavam a todo instante. Mas Clara não quis voltar pra casa, como sempre fazia quando se deparava com as adversidades. Resolveu sorrir. Simplesmente sorrir. E atreveu-se a dizer a um estranho: "Quem há de negar que é bom dançar, que a vida é bela?". Dançou com a vida, com quem se arriscava a parar pra acompanhá-la e dançou sozinha. Encheu-se de vida e percebeu que as flores morriam, mas sempre existia uma outra mais bonita, e uma outra mais e a outra mais ainda. Entendeu que não era mais importante gostar de todo mundo, mas, sim, gostar verdadeiramente, independente da quantidade. E que o colorido do mundo dependia dela, de como ela encarava os dias cinzas e as ruas feias. Voltou pra casa encantanda. Entrou e cobriu sua mãe e Lisbela de carinho. Colocou o seu suéter amarelo, que sempre fora seu fiel companheiro e sentiu o cheiro de vida, de delicadeza, de doçura. Sentiu-se tão viva quanto da outra vez que tinha visitado o outro mundo. Conseguia enxergar um horizonte distante. Um amparo, uma luz.
Clara, a menina que agora tinha consciência de moça, mas ainda sonhos de menina, disse pra si mesma que era bom viver. Por mais nebuloso que fosse, às vezes, por mais que as partidas doessem e que os sonhos se desmoronassem com uma espantosa frequência, era bom viver. Tinha quase certeza.
Clara ficou maravilhada com o novo mundo. Escorregou pela grama, dançou na chuva, sorriu verdadeiramente para as pessoas e sentiu-se mais viva. Não tinha mais vontade de voltar pra o seu mundo. Não queria deixar de sorrir, pois havia descoberto o bem que isso lhe fazia. Queria ficar e deliciar-se com as guloseimas do outro mundo.
Mas Clara sabia que não tinha como ficar ali para sempre. Havia deixado, no seu mundo, a sua outra vida, o seu suéter amarelo, sua família, a sua maltês - Lisbela. Mas tinha deixado, principalmente, as suas angústias, os seus traumas e as suas barreiras. Ao embarcar para o novo mundo, Clara levara somente o que tinha de bom: o sorriso, a ternura e a doçura. E agora tinha que voltar para a sua realidade.
Voltou. E constatou que as coisas continuavam como ela tinha deixado. Não exatamente, pois o seu suéter estava lavando, Lisbela estava passeando com os pais de Clara. Temia, agora, deparar-se com as outras coisas que tinha deixado: angústias, medos e barreiras. E deparou-se! Exatamente onde estavam. Clara tomou consciência, então, que esses fantasmas que a assombravam só tomavam forma quando ela permitia. Que se ela recusa-se a levá-los com ela, como fez quando visitou o outro mundo, eles não tinham força pra segui-la e perturbá-la. Mesmo que ainda estivesse tomada por um certo receio, Clara resolveu fazer uma experiência: iria sair de casa e passear. Mas faria como fez no outro mundo, levaria apenas o que ela tem de bom; deixaria as coisas nebulosas guardadinhas em uma caixinha.
Assim o fez. Armou-se de seu sorriso e propôs-se a aceitar todas as delícias da vida. A um primeiro impacto, ficou desanimada, pois os sonhos nem sempre eram reais, as flores morriam, as pessoas podiam ou não se gostar, as ruas eram tortas e feias, e todos se julgavam a todo instante. Mas Clara não quis voltar pra casa, como sempre fazia quando se deparava com as adversidades. Resolveu sorrir. Simplesmente sorrir. E atreveu-se a dizer a um estranho: "Quem há de negar que é bom dançar, que a vida é bela?". Dançou com a vida, com quem se arriscava a parar pra acompanhá-la e dançou sozinha. Encheu-se de vida e percebeu que as flores morriam, mas sempre existia uma outra mais bonita, e uma outra mais e a outra mais ainda. Entendeu que não era mais importante gostar de todo mundo, mas, sim, gostar verdadeiramente, independente da quantidade. E que o colorido do mundo dependia dela, de como ela encarava os dias cinzas e as ruas feias. Voltou pra casa encantanda. Entrou e cobriu sua mãe e Lisbela de carinho. Colocou o seu suéter amarelo, que sempre fora seu fiel companheiro e sentiu o cheiro de vida, de delicadeza, de doçura. Sentiu-se tão viva quanto da outra vez que tinha visitado o outro mundo. Conseguia enxergar um horizonte distante. Um amparo, uma luz.
Clara, a menina que agora tinha consciência de moça, mas ainda sonhos de menina, disse pra si mesma que era bom viver. Por mais nebuloso que fosse, às vezes, por mais que as partidas doessem e que os sonhos se desmoronassem com uma espantosa frequência, era bom viver. Tinha quase certeza.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Be a messenger!=)
- "A gente pode até inventar desculpas pras coisas, mas acreditar nelas, não." E é incrível a nossa capacidade de inventar, acreditar e espalhar a desculpa pras coisas. Se uma coisa não dá certo, é culpa de fulano de tal; se você não recebe o amor que transmite, é culpa da outra pessoa; se você bomba, a culpa é do chato do professor; se você não vai a tal lugar, é culpa da sua mãe que é neurótica. É tão mais fácil culpar as outras pessoas, inventar desculpas pra os fracassos e tombos. O difícil mesmo é mentir pra si mesmo. Mentir pra os outros, tudo bem. Mas você sabe, lá no fundo, que a culpa da sua bomba é sua! Que seu amor não é recíproco, porque ele é falso! Que sua irresponsabilidade é que lhe priva de fazer as coisas na hora que você quer. - Disse Theo.
- Mas e aí? E depois de chegar a conclusão que, de fato, a culpa é sua? - Retrucou o amigo.
- Toda vez que me faço essa pergunta, uma voz chatinha e que parece sempre estar coberta de razão me diz pra eu tentar de novo. Que por mais que soe como clichê, como senso comun (e quem é que disse que só o senso crítico é que é plausível?), o mais certo, ou menos errado - dependendo de como você encara os fatos - é mesmo seguir em frente e tentar de novo.
Errar não é ser menos corajoso, menos forte. Errar é, na verdade, uma possibilidade de vitória, um caminho pra glória. Agora, persistir no erro e acreditar que o erro é da vida, do outro? Ah, aí, amigo, aí eu já não sei mais se vale a pena essa conversa toda.
- Mas e aí? E depois de chegar a conclusão que, de fato, a culpa é sua? - Retrucou o amigo.
- Toda vez que me faço essa pergunta, uma voz chatinha e que parece sempre estar coberta de razão me diz pra eu tentar de novo. Que por mais que soe como clichê, como senso comun (e quem é que disse que só o senso crítico é que é plausível?), o mais certo, ou menos errado - dependendo de como você encara os fatos - é mesmo seguir em frente e tentar de novo.
Errar não é ser menos corajoso, menos forte. Errar é, na verdade, uma possibilidade de vitória, um caminho pra glória. Agora, persistir no erro e acreditar que o erro é da vida, do outro? Ah, aí, amigo, aí eu já não sei mais se vale a pena essa conversa toda.
segunda-feira, 16 de março de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Pois, Zé....
Tudo bem, pode me deixar por mais um instante. Eu vou ao seu encontro, sim. Mas só depois de me encontrar. Me perdi em algum canto, em algum copo, em alguma esquina, não sei. Mas eu me acho. E vou!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
"Tenho achado viver tão bonito..."
Por mais que falte alguma coisa, uma coisa sem nome, sem forma, mas que atormenta, perturba, me sinto mais viva, mais eu. E isso me dá forças pra continuar. Continuar mesmo sem ter preenchido essa lacuna. Talvez seja esse o destino da maioria das pessoas: seguir em frente, mesmo faltando alguma coisa.
Não pense, amigo, que eu estou me lamentando, não. Pelo contrário, estou me sentindo muito bem nesse minuto. A sensação de bem-estar tomou conta do meu espírito e do meu ser. É só mania de achar que sempre falta alguma coisa. Mas passa, ah, passa! E aí eu volto. Volto, quem sabe, completa. E se não voltar completa, volto, no mínimo, mais forte, mais orgulhosa de mim.
Não pense, amigo, que eu estou me lamentando, não. Pelo contrário, estou me sentindo muito bem nesse minuto. A sensação de bem-estar tomou conta do meu espírito e do meu ser. É só mania de achar que sempre falta alguma coisa. Mas passa, ah, passa! E aí eu volto. Volto, quem sabe, completa. E se não voltar completa, volto, no mínimo, mais forte, mais orgulhosa de mim.
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